Amor sem Escalas

Não adianta.
Não adianta você fugir, se esconder, se afastar, dissimular, viajar, fingir que não é com você ou ainda se fazer de cego, surdo e louco.
Não adianta. Porque o bendito ou maldito amor, paixão (dê o nome que quiser) vai alcançá-lo.
Eu fui um cara que depois de quebrar a cara, resolveu construir muros bem altos ao meu redor. Afastei possibilidades de novos romances quando um simples “ficar” ameaçava ficar mais sério.
Fui criando laços frouxos de relacionamentos, que de tão frouxos, não conseguiam parar em pé.
Ontem assisti um filme que mostrou o quanto fui fundo nesse tipo de situação e como eu consegui me livrar, mesmo que temporariamente desse pequeno estigma criado por mim mesmo.
Amor sem Escalas – (Up in the Air)

poderia ser tratado por este blog de uma maneira mais sensata e corporativa, se eu fosse abordar o emprego de George Clooney no filme ou ainda mais frio se fosse abordar as relações modernas de empresa e empregado.
Mas como já escrevi na introdução, vou tratar o filme como um belo filme que se aprofunda nos relacionamentos humanos e mostra a fragilidade de pessoas que até então se sentiam extremamente donos da situação.
No filme o personagem de Clooney, é um cara que é contratado para demitir pessoas ao redor do país. Em suas várias viagens, ele se reserva dos sentimentos paixão, amor e vive sempre no automático, sempre com o modo NÃO ME ENVOLVO ligado.
Até aparecer VERA FARMIGA (estonteante) que balança as estruturas do galã e mostrar o quanto ele pode ser vulnerável…
Os muros ao redor de Clooney caem ao chão quando ele tem que treinar uma jovem e talentosa psicóloga (ANNA KENDRICK) na arte de demitir pessoas. Além de salvar o casamento da irmã…
Belo filme, que deixa em aberto várias sensações…
As minhas foram que ninguém neste mundo foi feito pra ficar sozinho e que mesmo que você se esconda, o amor irá te achar.
Assistam…